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1.
Arq. bras. cardiol ; 106(3): 218-225, Mar. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-777106

RESUMO

Abstract Background: BNP has been extensively evaluated to determine short- and intermediate-term prognosis in patients with acute coronary syndrome, but its role in long-term mortality is not known. Objective: To determine the very long-term prognostic role of B-type natriuretic peptide (BNP) for all-cause mortality in patients with non-ST segment elevation acute coronary syndrome (NSTEACS). Methods: A cohort of 224 consecutive patients with NSTEACS, prospectively seen in the Emergency Department, had BNP measured on arrival to establish prognosis, and underwent a median 9.34-year follow-up for all-cause mortality. Results: Unstable angina was diagnosed in 52.2%, and non-ST segment elevation myocardial infarction, in 47.8%. Median admission BNP was 81.9 pg/mL (IQ range = 22.2; 225) and mortality rate was correlated with increasing BNP quartiles: 14.3; 16.1; 48.2; and 73.2% (p < 0.0001). ROC curve disclosed 100 pg/mL as the best BNP cut-off value for mortality prediction (area under the curve = 0.789, 95% CI= 0.723-0.854), being a strong predictor of late mortality: BNP < 100 = 17.3% vs. BNP ≥ 100 = 65.0%, RR = 3.76 (95% CI = 2.49-5.63, p < 0.001). On logistic regression analysis, age >72 years (OR = 3.79, 95% CI = 1.62-8.86, p = 0.002), BNP ≥ 100 pg/mL (OR = 6.24, 95% CI = 2.95-13.23, p < 0.001) and estimated glomerular filtration rate (OR = 0.98, 95% CI = 0.97-0.99, p = 0.049) were independent late-mortality predictors. Conclusions: BNP measured at hospital admission in patients with NSTEACS is a strong, independent predictor of very long-term all-cause mortality. This study allows raising the hypothesis that BNP should be measured in all patients with NSTEACS at the index event for long-term risk stratification.


Resumo Fundamento: O BNP foi exaustivamente avaliado para a determinação do prognóstico em curto e médio prazo em pacientes com síndrome coronariana aguda, mas o seu papel para a mortalidade a longo prazo é incerta. Objetivo: Determinar o papel prognóstico a muito longo prazo do peptídeo natriurético do tipo B (BNP) para a mortalidade por todas as causas em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST). Métodos: Coorte de 224 pacientes consecutivos com SCASSST, prospectivamente atendidos no setor de emergência, em que se mediu o BNP na chegada para estabelecer o prognóstico ao longo do seguimento mediano de 9,34 anos para a mortalidade por todas as causas. Resultados: Diagnosticou-se angina instável em 52,2% e infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST em 47,8%. A mediana do BNP da admissão foi de 81,9 pg/mL (intervalo IQ = 22,2; 225) e a taxa de mortalidade correlacionou-se com quartis crescentes de BNP: 14,3; 16,1; 48,2; e 73,2% (p < 0,0001). A curva ROC revelou 100 pg/mL como o melhor ponto de corte de BNP para a predição de mortalidade (área sob a curva = 0,789, 95% CI = 0,723-0,854) sendo um forte preditor de mortalidade tardia: BNP < 100 = 17,3% vs. BNP ≥ 100 = 65,0%, RR = 3,76 (IC 95% = 2,49-5,63, p < 0,001). Na análise de regressão logística, idade>72 anos (OR = 3,79, IC 95% = 1,62-8,86, p = 0,002), BNP ≥ 100 pg/mL (OR = 6,24, IC 95% = 2,95-13,23, p < 0,001) e taxa de filtração glomerular estimada (OR = 0,98, IC 95% = 0,97-0,99, p = 0,049) foram preditores independentes de mortalidade tardia. Conclusões: O BNP medido na admissão hospitalar em pacientes com SCASSST é um forte preditor independente de mortalidade por todas as causas de muito longo prazo. Este estudo permite que se levante a hipótese de que o BNP deva ser medido em todos os pacientes com SCASSST no evento-índice para a estratificação de risco a longo prazo.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/sangue , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Peptídeo Natriurético Encefálico/sangue , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Angina Instável/sangue , Angina Instável/diagnóstico , Angina Instável/mortalidade , Biomarcadores/sangue , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Seguimentos , Taxa de Filtração Glomerular/fisiologia , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Medição de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Análise de Sobrevida , Fatores de Tempo
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(3): 391-400, jul.-set. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697226

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização do miocárdio muitas vezes é o tratamento de escolha de pacientes que sofrem angina instável. Não sabemos se essa condição acresce morbimortalidade nesse cenário. OBJETIVO: Comparar os desfechos dos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio com quadro de angina instável com os pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio que não apresentaram angina instável. MÉTODOS: Coorte retrospectiva. A angina instável foi definida como síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de ST e sem alteração enzimática e/ou angina classe IV. RESULTADOS: No período entre fevereiro de 1996 a julho de 2010, de 2.818 a cirurgia de revascularização do miocárdio isoladas realizadas, 1.016 (36,1%) pacientes apresentaram angina instável. A análise multivariada demonstrou que os pacientes com angina instável no pré-operatório utilizaram mais medicações como ácido acetilsalicílico, betabloqueador, heparina (anticoagulação plena), nitrato e menor necessidade de diureticoterapia, do que pacientes sem angina instável. Pacientes com angina instável utilizaram maior monitorização com Swan-Ganz e suporte com balão intra-aórtico do que os pacientes estáveis. Sobre os desfechos, necessitaram de maior tempo de internação (P=0,030) e apresentaram menor taxa de óbito (P=0,018) no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio isolada. CONCLUSÃO: Submeter pacientes a cirurgia de revascularização do miocárdio isolada na vigência de síndrome coronariana aguda como angina instável não elevou a taxa de mortalidade.


INTRODUCTION: Coronary artery bypass graft is often the treatment of choice for patients who suffer from unstable angina. We do not know whether this condition adds morbidity in this scenario. OBJECTIVE: To compare the outcomes of patients undergoing coronary artery bypass graft with unstable angina framework with patients who underwent coronary artery bypass graft showed no unstable angina. METHODS: Retrospective cohort study. Unstable angina was defined as acute coronary syndrome without ST elevation and without enzymatic alteration and/or class IV angina. RESULTS: Between February 1996 and July 2010, to 2,818 isolated coronary artery bypass graft performed, 1,016 (36.1%) patients had unstable angina. Multivariate analysis showed that patients with preoperative unstable angina used more medications such as acetylsalicylic acid, beta-blocker, heparin (anticoagulation), nitrate and less need for diuretics than patients without unstable angina. Patients with unstable angina used increased monitoring with Swan-Ganz and support with intra-aortic balloon than stable patients. On outcomes, required longer hospitalization (P=0.030) and had a lower death rate (P=0.018) in the post-coronary artery bypass graft alone. CONCLUSION: Submit patients to coronary artery bypass graft in the presence of acute coronary syndrome such as unstable angina did not increase the mortality rate.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável/mortalidade , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Angina Instável/complicações , Mortalidade Hospitalar , Tempo de Internação , Análise Multivariada , Período Perioperatório , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Resultado do Tratamento
3.
Rev. méd. Chile ; 139(1): 19-26, ene. 2011. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-595261

RESUMO

Background: Guidelines for the management of unstable angina (UA) and non ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) have been issued, however cu-rrent practices are unknown in Chile. Aitn: To evalúate in a prospective cohort of NSTEMI patients the current practices, treatments and risk factors. Material and Methods: Oneyear prospective International non interventional registry, conducted in Chile between January 2005 and November 2006. Results: Two hundred thirty three Chilean NSTEMI patients were enrolled. Mortality was 5.5 percent at the end ofthe follow-up. Mean age was 61.6 years, and 30.6 percent were female. Most of the patients had at least one risk factor (98 percent): hypertension (84 percent), previous myocardial infarction (33 percent), dyslipidemia (54 percent), diabetes (33 percent), current smoking (30 percent). Main procedures duringthe hospitalization were coronary angiogram (67 percent), angioplasty (33 percent; 88 percent with stent) and coronary bypass surgery (7 percent). Duringprocedures, 31 percent of patients received clopidogrel, and 4.2 percent glycoprotein Ilb/IIIa antagonists. Medical management was selected for 60 percent of patients. In comparison to men, women received less interventional procedures despite havingmore risk factors. Treatments prescribed at discharge were aspirin (97 percent), clopidogrel (49 percent), beta blockers (78 percent), diuretics (21 percent), lipid lowering agents (78 percent), oral hypoglycemic agents (13 percent) and insulin (9 percent). At the end ofthe 1-year follow-up, treatments were aspirin (84 percent), beta blockers (72 percent), diuretics (19 percent), and dual antiplatelet therapy with clopidogrel (16 percent). Conclusions: A high prevalence of múltiple risk factors for cardiovascular disease in Chilean patients with NSTEMI was observed. More aggressive primary and secondary preventive measures are urgently needed. Use of therapies proposed in the guidelines is high, but dual antiplatelet therapy is less than 50 percent at discharge and decreases during the one year-follow-up.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável/terapia , Fidelidade a Diretrizes/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Infarto do Miocárdio/terapia , Alta do Paciente/estatística & dados numéricos , Guias de Prática Clínica como Assunto , Angina Instável/mortalidade , Chile/epidemiologia , Prescrições de Medicamentos/normas , Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Seguimentos , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Inibidores da Agregação Plaquetária/uso terapêutico , Estudos Prospectivos , Sistema de Registros , Fatores de Risco
4.
Arq. bras. cardiol ; 94(5): 613-619, maio 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548115

RESUMO

FUNDAMENTO: Embora o Escore de Risco TIMI seja o mais utilizado em síndromes coronarianas agudas sem supradesnível do segmento ST (SCA), o Escore GRACE tem potencial superioridade prognóstica, pois foi criado a partir de um registro observacional, parte das variáveis são tratadas de forma semiquantitativa e a função renal é computada em seu cálculo. OBJETIVO: Testar a hipótese de que o Escore de Risco GRACE tem superior valor prognóstico hospitalar, comparado ao Escore TIMI em pacientes admitidos com SCA. MÉTODOS: Foram incluídos indivíduos com angina instável ou infarto do miocárdio sem supradesnível do segmento ST, consecutivamente internados em unidade coronariana entre agosto de 2007 e janeiro de 2009. RESULTADOS: Foram estudados 154 pacientes, idade 71 ± 13 anos, 56 por cento do gênero feminino, mediana do GRACE de 117 e mediana do TIMI de 3. Durante o período de internamento, a incidência de eventos foi 8,4 por cento (12 óbitos e 1 infarto não fatal). O teste de Hosmer-Lemeshow aplicado ao Escore GRACE apresentou χ2 de 5,3 (P = 0,72), enquanto Escore TIMI apresentou χ2 de 1,85 (P = 0,60). Desta forma, ambos os escores apresentaram boa calibração. Quanto à análise de discriminação, o Escore GRACE apresentou estatística-C de 0,91 (95 por cento IC = 0,86 - 0,97), significativamente superior à estatística-C de 0,69 do Escore TIMI (95 por cento IC = 0,55 - 0,84) - P = 0,02 para diferença entre os escores. CONCLUSÃO: Em relação à predição de eventos hospitalares em pacientes com SCA, o Escore GRACE tem superior capacidade prognóstica quando comparado ao Escore TIMI.


BACKGROUND: Although the TIMI score is the one most frequently used in acute coronary syndromes (ACS) without ST-segment elevation, the GRACE score has potential prognostic superiority, as it was created based on an observational registry, part of the variables is treated in a semi-quantitative form and renal function is taken into account in its calculation. OBJECTIVE: To test the hypothesis that the GRACE risk score has superior in-hospital prognostic value, when compared to the TIMI score in patients admitted with ACS. METHODS: Individuals with unstable angina or myocardial infarction without ST-segment elevation, consecutively admitted at the Coronary Unit between August 2007 and January 2009, were included in the study. RESULTS: A total of 154 patients aged 71 ± 13 years, of which 56 percent were females, with a GRACE median of 117 and a TIMI median of 3 were studied. During the hospitalization period, the incidence of events was 8.4 percent (12 deaths and 1 non-fatal infarction). The Hosmer-Lemeshow test applied to the GRACE score presented an χ2 of 5.3 (P = 0.72), whereas the TIMI score presented an χ2 of 1.85 (P = 0.60). Therefore, both scores presented good calibration. As for the analysis of discrimination, the GRACE score presented a C-statistics of 0.91 (95 percentCI= 0.86 - 0.97), significantly superior to the C-statistics of 0.69 of the TIMI score (95 percentCI = 0.55 - 0.84) - P = 0.02 for the difference between the scores. CONCLUSION: Regarding the prediction of hospital events in patients with ACS, the GRACE score has superior prognostic capacity when compared to the TIMI score.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Síndrome Coronariana Aguda , Ecocardiografia/métodos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável , Ecocardiografia/normas , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio , Prognóstico , Curva ROC , Medição de Risco/métodos , Medição de Risco/normas
5.
Arch. cardiol. Méx ; 76(4): 366-375, oct.-dic. 2006.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-568613

RESUMO

BACKGROUND: In acute coronary syndromes (ACS) interaction among several haemostatic (S and C protein, antitrhombin Ill, C protein resistance, plasminogen, alpha 2-antiplasmi and inflammatory factors (white cell blood count, fibrinogen, reactive C protein) could have association with recurrent thrombosis and recurrence ischemia, reinfarction, shock and cardiovascular mortality. METHODS: Prospective, controlled, with a six-year follow-up trial. END-POINT: Prove in acute phase and in a follow-up association among inflammatory, coagulation and fibrinolysis markers with cardiovascular adverse events. INCLUSION: a) ischemic chest pain at rest > 20 minutes with ST depression or elevation ACS, b) clinical stability. EXCLUSION: a) > 75 years-old, b) ACS secondary stress, hypertensive crisis, aortic stenosis, c) another acute vascular syndromes suggesting acute ischemia, d) Killip and Kimbal III o IV, e) ejection fraction < 35%, f) pre-hospital treatment with any medication that modify coagulation or fibrinolysis, c) inflammatory acute or chronic process. CONTROL GROUPS: Healthy individuals and stable chronic heart disease patients whose were matched by age and sex. In all patients with ischemic heart disease angiography, nuclear medicine or echocardiography stress tests were done. STATISTICS: Chi square, student t-test. Lineal, logistic and multivariate regression. Kaplan-Meier and Cox survival curves. Statistical significance: p < 0.05. RESULTS: 50 patients with non- or ST elevation ACS were enrolled. Regression logistic analysis indicated association among plasminogen, antithrombin III and C reactive-protein (p < 0.00001) with death. Protein C and S, protein C resistance and antithrombin III had correlation with death (p 0.0001) and recurrent ischemia (p < 0.0001). Multivariate analysis showed that antithrombin III, plasminogen, C reactive-protein and fibrinogen had significant correlation with death (p 0.001), cardiogenic shock (0.001), new ST-elevation myocardial infarction (0.001). CONCLUSION: These findings suggesting that in acute phase and in a follow-up of an ACS abnormal coagulation, inflammation and fibrinolysis markers had independent and direct relationship with cardiovascular adverse events.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável , Fatores de Coagulação Sanguínea , Inflamação , Infarto do Miocárdio , Choque Cardiogênico , Doença Aguda , Fatores Etários , Angina Instável/sangue , Angina Instável , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável , Biomarcadores , Proteína C-Reativa , Interpretação Estatística de Dados , Seguimentos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/sangue , Infarto do Miocárdio , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Recidiva , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Síndrome , Fatores de Tempo
6.
Arq. bras. cardiol ; 87(5): 597-602, nov. 2006. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-439703

RESUMO

OBJETIVO: Descrever as características de pacientes (P) com suspeita clínica de síndrome coronariana aguda (SCA), identificando-se o tratamento médico e a mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Avaliamos 860 pacientes com SCA de janeiro a dezembro de 2003. Analisamos características basais, modalidade de apresentação da SCA, medicamentos durante a internação, indicação de tratamento clínico ou de revascularização miocárdica (RM) e mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram 503 (58,3 por cento) pacientes do sexo masculino, com média de idade de 62,6 anos (±11,9). O diagnóstico na alta hospitalar foi de infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST (SST) em 78 (9,1 por cento), IAM sem SST em 238 (27,7 por cento), angina instável (AI) em 516 (60 por cento), manifestação atípica da SCA (síncope ou dispnéia) em dois (0,2 por cento) e dor torácica não cardíaca em 26 (3 por cento). Foram medicados com betabloqueador em 87,9 por cento, AAS em 95,9 por cento, anti-trombínico em 89,9 por cento, nitroglicerina EV em 86,2 por cento, inibidor do receptor de glicoproteína (IGP) IIb/IIIa em 6,4 por cento, clopidogrel em 35,9 por cento, inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) em 77,9 por cento e estatina em 70,9 por cento. A cinecoronariografia foi realizada em 72 pacientes (92,3 por cento) com IAM com SST e em 452 (59,8 por cento) com SCA sem SST (p<0,0001). Indicação de cirurgia de RM ocorreu em 12,9 por cento e intervenção coronariana percutânea em 26,6 por cento. A mortalidade hospitalar foi de 4,8 por cento, sem diferença entre a proporção de óbitos em pacientes com IAM com SST e SCA sem SST (6,4 por cento versus 4,8 por cento; p=0,578). CONCLUSÃO: Por meio deste registro apresentamos uma descrição de pacientes com SCA, avaliando características demográficas, tratamento médico e mortalidade hospitalar. O conhecimento da nossa realidade deve auxiliar para a maior aderência da classe médica às condutas recomendadas.


OBJECTIVE: Describe clinical characteristics of patients (P) admitted to hospital with suspected acute coronary syndrome (ACS), identifying medical treatment and in-hospital mortality. METHODS: Evaluated were 860 patients with ACS from January through December, 2003. We evaluated baseline characteristics, ACS mode of presentation, medication during hospital stay, indication for clinical treatment or myocardial revascularization (MR) and in-hospital mortality. RESULTS: Five hundred and three (58.3 percent) were male, mean age 62.6 years (± 11.9). Seventy-eight (9.1 percent) were discharged with the diagnosis of acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI), 238 (27.7 percent) with non-ST-elevation myocardial infarction (non-STEMI), 516 (60 percent) with unstable angina (UA), two (0.2 percent) with atypical manifestations of ACS and 26 (3 percent) with non-cardiac chest pain. During hospitalization, 87.9 percent of patients were given a beta-blocker, 95.9 percent acetylsalicylic acid, 89.9 percent anti-thrombin therapy, 86.2 percent intravenous nitroglycerin, 6.4 percent glycoprotein (GP) IIb/IIIa receptor inhibitor, 35.9 percent clopidogrel, 77.9 percent angiotensin-converting enzyme inhibitor, and 70,9 percent statin drugs. Coronary arteriography was performed in 72 patients (92.3 percent) with STEMI, and in 452 (59.8 percent) with non-STEMI ACS (p< 0.0001). Myocardial revascularization (MR) surgery was indicated for 12.9 percent and percutaneous coronary intervention for 26.6 percent. In-hospital mortality was 4.8 percent, and no difference was recorded between the proportion of deaths among patients with STEMI and non-STEMI ACS (6.4 percent versus 4.8 percent; p = 0.578). CONCLUSION: In this registry, we provide a description of ACS patient, which allows the evaluation of the demographic characteristics, medical treatment prescribed, and in-hospital mortality. A greater awareness of our reality may help the medical community to adhere more strictly to...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Angina Instável , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio , Doença Aguda , Angina Instável/diagnóstico , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável/terapia , Angiografia Coronária , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio/terapia , Revascularização Miocárdica , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Análise de Sobrevida , Síndrome
7.
Arq. bras. cardiol ; 86(3): 181-190, mar. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-424260

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência do diabete melito (DM) nos resultados imediatos do implante de stent coronário (SC), de acordo com o quadro clínico de apresentação. MÉTODOS: Entre janeiro/1997 e dezembro/2003, segundo a Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares (CENIC), 11.874 pacientes diabéticos foram submetidos a implante de SC: 7.386 (62,3 por cento) com insuficiência coronária crônica (ICO), 3.142 (26,4 por cento), em síndrome isquêmica instável sem elevação ST (SIASEST) e 1.346 (11,3 por cento), com infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento de ST. Estes grupos foram comparados com 48.103 não-diabéticos: 30.980 (64,5 por cento) com ICO, 10.938 (22,7 por cento) em SIASEST e 6.185 (12,8 por cento) com IAM. RESULTADOS: Os diabéticos apresentaram características clínicas e angiográficas de maior risco. Os diabéticos com ICO apresentaram taxa de eventos adversos semelhantes aos não-diabéticos (0,98 por cento x 0,91 por cento, p=0,5971), porém, os diabéticos em SIASEST e IAM apresentaram maior incidência de eventos: 2,76 por cento x 1,46 por cento (p<0,0001) e 7,87 por cento x 4,1 por cento (p<0,0001), respectivamente. A análise multivariada mostrou o DM como preditor independente de risco para eventos adversos maiores na SIASEST (OR: 1,92 IC: 1,46-2,52 p<0,0001) e no IAM (OR: 2,0 IC: 1,57-2,54 p<=0,0001) e não na ICO (OR: 1,08 IC: 0,83-1,42 p=0,5470). CONCLUSÃO: Os pacientes diabéticos portadores de ICO apresentaram evolução hospitalar semelhante aos não diabéticos, porém, os com SIASEST e IAM demonstraram maior taxa de eventos cardíacos adversos comparados com a população não-diabética.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/cirurgia , Angiopatias Diabéticas/cirurgia , Stents/efeitos adversos , Angina Instável/mortalidade , Angina Instável/cirurgia , Brasil/epidemiologia , Doença das Coronárias/etiologia , Doença das Coronárias/mortalidade , Bases de Dados Factuais , Angiopatias Diabéticas/mortalidade , Métodos Epidemiológicos , Mortalidade Hospitalar , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio/cirurgia , Síndrome , Resultado do Tratamento
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 11(4): 866-872, jul.-ago. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-394934

RESUMO

Este artigo tem por objetivo discutir as principais indicações cirúrgicas relacionadas às síndromes coronarianas agudas. Situa o tratamento cirúrgico diante dos avanços nas unidades coronarianas e dos serviços de hemodinâmica. Tudo isso aliado ao atual tratamento medicamentoso e às técnicas de Cardiologia Intervencionista, que passam a ocupar posição de destaque no tratamento desse grupo de pacientes. A cirurgia de revascularização do miocárdio nas síndromes isquêmicas agudas tem seu espaço definido, com avanços notáveis, sobretudo pelas técnicas operatórias minimamente invasivas e pelos novos métodos de proteção miocárdica. Representa, também, a primeira opção para pacientes vítimas de complicações mecânicas do infarto agudo do miocárdio. Pacientes com síndromes coronarianas instáveis podem ser tratados, além da revascularização clássica do miocárdio, pelas inovações técnicas na área cirúrgica, especialmente por meio da cirurgia de revascularização do miocárdio sem o emprego da circulação extracorpórea e por mini-incisões. Vários outros avanços dessa área, já aplicados a pacientes portadores de insuficiência coronariana crônica, tais como o uso de raios laser, angiogênese e robótica, serão abordados em outras oportunidades.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável/mortalidade , Doença das Coronárias , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Revascularização Miocárdica/métodos , Ventrículos do Coração/lesões , Angioplastia , Circulação Extracorpórea , Fibrinolíticos , Insuficiência da Valva Mitral , Fatores de Tempo
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